GUSTAVO SOUZA

Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Acre, possui atuação voltada à proteção de direitos digitais e combate à discriminação algorítmica. Faz parte do Projeto Desvelar, iniciativa liderada por pessoas negras que busca discutir inteligência artificial a partir de saberes afrodiaspóricos e que tem como foco a intersecção entre inteligência artificial, justiça racial e direitos digitais. Desde 2016 é engajado no Internet Governance Fórum das Nações Unidas, espaço dedicado às discussões sobre tecnologias digitais, governança da internet, privacidade, dados abertos e inteligência artificial. Em 2021, participou do programa Youth Policy Makers, liderado pelo Ministério de Assuntos Econômicos e Energia da Alemanha, e que tinha como foco o diálogo entre jovens e tomadores de decisões. Foi coordenador de Políticas de Proteção de Direitos na Rede, na Secretaria de Políticas Digitais da SECOM/Presidência da República, onde foi responsável pela construção do evento paralelo do G20 sobre integridade da informação.

Proposta de abordagem

A inteligência artificial pode contribuir para a dignidade humana? Diante do hype em torno do debate e do desafio de “promover propostas e ações voltadas à concepção de novos indicadores”, observa-se a necessidade de trazer maior concretude aos impactos que já conhecemos e que recebem pouca atenção. Nesse sentido, visa compartilhar a linha do tempo de danos e discriminação algorítmica. Por fim, enquanto amazônida diretamente impactado pelas hidrelétricas construídas no território, pretende-se discutir o eixo 1 da PBIA com foco em infraestrutura, consumo de energia por data centers (como anunciado pelo TikTok, em Caucaia, no Ceará) e impactos socioambientais.

Rolar para cima