
Pós-Doutor em Comunicação Política pela Universidade das Nações Unidas, doutor em Comunicação Política pela University of Leeds, mestre em Comunicação pela Universidade Federal Fluminense e bacharel em Comunicação Social pela Universidade do Paraná e Direito pela FAE Centro Universitário. Foi membro do Conselho Nacional de Proteção de Dados da ANPD e consultor do G20. Atualmente é diretor-executivo do Instituto de Tecnologia & Sociedade do Rio de Janeiro, que tem como intuito explorar as implicações sociais, legais, econômicas e éticas da tecnologia e promover melhores práticas de regulação que visam garantir o direito à privacidade, à liberdade de expressão e o acesso ao conhecimento.
Proposta de abordagem
Como equilibrar oportunidades e riscos da IA para o desenvolvimento humano? Do ponto de vista do Brasil, a resposta passa primeiro por pensar em oportunidades e, depois, sobre riscos. Primeiro o motor, depois os freios. Quando olhamos a IA pela lente da tecnodiversidade, entendemos que há um caminho único a seguir. Por ser um consumidor de tecnologias de IA, o Brasil experimenta riscos e oportunidades associados à IA defi nidos a partir de um contexto externo. A mudança deve partir do fomento às infraestruturas públicas digitais que sirvam à IA (ou DPIs para IA). É possível ir além dos exemplos apresentados pela Estratégia e pelo Plano Brasileiro de Inteligência Artifi cial, como o fomento aos data centers e aos treinamentos com a Língua Portuguesa, avançando no sentido de uma liderança a ser assumida pelo país em uma Aliança Global pelo Poder
Computacional (ou um “GAVI pela IA”).

